"Ele ofereceu um touro feito de mel e de farinha. Procurou inculcar em todos a unidade de tudo o que vive, explicando que comer carne é uma espécie de autofagia, o assassínio do que nos é próximo. Tudo o que vive é um, os homens, os deuses e os animais. A unidade dos viventes é o pensamento parmenidiano da unidade do ser sob uma forma infinitamente mais fecunda, uma simpatia profunda com toda a natureza, uma compaixão transbordante se lhe juntam (...). Ele amaldiçoa o dia em que tocou com os lábios a alimentação sangrenta, isso parece ser o seu crime: a mácula pelo assassínio"
- Nietzsche, sobre Empédocles, "O nascimento da filosofia na época da tragédia grega".
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