quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dia 56 - Mudanças e sonhos

Hello y'all! :) pois é, decidi mudar o blog por inteiro. Já tinha pensado nisto várias vezes, mas nunca conseguia transmitir através do blog aquilo que sentia. Ora mudava para um fundo, ora para outro, ora para uma imagem, ora para outra, e nunca, mas nunca estava satisfeita. Então hoje sentir-me ao computador e pensei: Laura, é agora. E aventurei-me nas (facílimas) definições da blogger para lhe dar um look simples, elegante e calmo. Na verdade, acho que andei tão stressada com os exames e com o início da dieta (que agora já se tornou num estilo de vida, já se tornou num hábito, que não sinto tanta necessidade de a relatar aqui, a não ser quando há alterações de peso relevantes. Aliás, é por isso que mantenho a contagem. Já que falamos na dieta, devo dizer que estou cada vez mais contente comigo. E hoje comi um gelado :D) que o aspecto acabava por reflectir isso.
Central Park - no Inverno, as crianças vão cá patinar



Mas já passou tudo e agora quero é descanso. Assim sendo, é um blog com a intenção de ser uma lufada de ar fresco, um espaço de reflexão egoísta, já que desactivei mesmo os comentários. Um espaço mimoso, confortável.

Imagino muito como vai ser a minha casa no futuro. Não gostava de viver num apartamento, salvo se este tivesse as janelas todas de vidro e fosse virado para o Central Park. Como me parece que isso não vai acontecer tão cedo, penso numa casa. Às vezes, num monte alentejano, com as paredes grossas e desniveladas. Outras vezes, uma casa ao pé do mar. Mas o que eu quero mesmo é um escritório grande, com estantes, onde me possa sentar a ler e a ouvir música. Queria um escritório com cores frias ou branco e depois com uma grande lareira numa das paredes. E o computador embutido numa parede, com uma cadeira de rodas transparente. Depois teria um sofá. Ao lado, teria que ter a cozinha e não sei não se não poria uma máquina de fazer chá/café no escritório.
Merengue - o tal (vou aprender a fazer!)

Queria que este tivesse dois pisos e que cada um tivesse o tecto baixo. Para se subir para o piso de cima, ia-se por uma escada de madeira pintada de branco (se bem que eu não tenho boa experiência com escadas brancas, já que a escada da minha cama em São Miguel é branca e a coisa suja-se com uma facilidade...!). Lá em cima, teria os livros mais técnicos, aqueles que não leria muitas vezes ou que fossem menos interessantes. Seria também aí o esconderijo secreto para as prendas dos meus filhos enquanto ainda acreditassem no pai natal. Depois a minha filha, já crescida, usaria essa parte da casa como o seu próprio esconderijo e levaria para lá a as amigas para cochicharem sobre os mais variados assuntos, tendo a certeza absoluta que eu não ouviria. No final, as meninas vinham lanchar e eu teria feito um bolo de merengue todo branco, com frutos silvestres. E elas comeriam com agrado, lambuzando-se todas.

Na casa haveria sempre música calma, haveria sempre música ambiente, do género desta que pus aqui. Acho que a música influencia muito o estado de espírito da pessoa e eu queria que os meus filhos se sentissem em paz consigo. Queria que se sentissem seguros. Depois da hora de dormir, desligaria a música, enrolar-me-ia numa manta quente e leria umas boas duas horas. Cambalearia para o meu quarto e adormeceria de cansaço. Porque o dia tinha sido longo, mas recompensador.

(os sonhos concretizam-se, sofia.)
Próximo post: Mimesis e Catarsis